segunda-feira, 26 de abril de 2010
O Orgulho
Introdução:
O ser humano, em geral, tem a necessidade de ser visto e admirado pelas pessoas, principalmente quando esse tem uma posição de destaque diante do meio onde está inserido, por isso, quando erra ou tem uma atitude inadequada, tem dificuldade de assumir. Isso se chama orgulho. O adolescente não foge a essa situação, ele é alguém que tem sérias dificuldades para vencer o orgulho.
Essa lição tem como objetivo mencionar uma área em que os cristãos têm a tendência de não observarem: o orgulho, o mal que corrói o homem, sem que ele perceba.
Lembre-se: “Normalmente, não tropeçamos em grandes pedras, mas em pequenas, e são essas que nos derrubam”.
Deus desaprova o orgulho (Pv 16:5)
Nada é mais detestável para Deus do que o orgulho. O primeiro pecado, em essência, visava à entronização do eu no lugar de Deus. Uma das formas que o orgulho se manifesta é o orgulho espiritual. Ser orgulhoso em relação aos dons que Deus concedeu ou da posição a que Seu amor e graça nos elevaram. Fazer isso é esquecer de que a graça é uma dádiva e que tudo quanto temos nos foi dado.
Um homem de Deus chamado Agostinho disse certa vez: “Na oração, acontece a conversão de nosso coração a Deus, o qual está sempre pronto a nos conceber os seus bens, se estivermos preparados para recebê-los”. Os orgulhosos nunca estão prontos, pois para receber os dons de Deus se requer humildade.
Identificando o orgulho:
Há quatro testes por meio dos quais se pode descobrir o orgulho. Lembrando que eles são reflexivos e envolvem as áreas seguintes:
- Escola > nota, rendimento, homenagem;
- Esportes > reconhecimento;
- Família > valorização dos pais através de palavras e presentes;
- Ministério na igreja;
- Trabalho > promoção, homenagens.
Os testes são:
- Teste da Inveja: Como reagimos quando outra pessoa foi selecionada para a posição que esperávamos ou para o cargo que cobiçávamos? Como reagimos quando alguém é promovido e somos esquecidos? Como reagimos quando alguém nos ultrapassa em dons e realizações?
- Teste da Sinceridade: Em nossos momentos de honesta autocrítica, diremos muitas coisas sobre nós mesmos e falaremos a verdade. Contudo, como é que nos sentimos quando outros, especialmente nossos rivais, dizem exatamente as mesmas coisas a nosso respeito?
- Teste da Crítica: A crítica levanta hostilidade e ressentimento em nosso coração, levando-nos imediatamente à autojustificação? Apressamo-nos a criticar o crítico?
- Teste do Objetivo: Quando você coloca em ação um bem, qual é o objetivo do que você faz? Isso visa à sua glória ou à de Deus?
Conclusão:
- Ao vermos nossas respostas, percebemos o tanto que estamos longe do que a Bíblia ensina, que é a humildade. I Pe 5:6; Pv 15:33; Pv 16:19.
- Se formos honestos, quando medirmos a nós mesmos, comparando nossa vida com a do Senhor Jesus, que se humilhou até a morte numa cruz, não restaria nada senão ficarmos espantados...
“Exclua-se a vanglória, derrube-se o orgulho; sou apenas um pecador salvo pela graça” James M. Gray.
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